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24h Notícias - Blog - Capital Inicial celebra 25 anos do Acústico MTV com presença de Kiko Zambianchi neste sábado em Vitoria

Capital Inicial celebra 25 anos do Acústico MTV com presença de Kiko Zambianchi neste sábado em Vitoria

No dia 25 de outubro, a Área Verde do Álvares Cabral, em Vitória, recebe a icônica banda Capital Inicial em uma noite histórica e com shows completos da Banda Ubando e Dead Fish.

Uma noite única em Vitória

O Capital Inicial levará toda a atmosfera do lendário Acústico MTV em mais um show pelo Brasil. Após esgotar apresentações em diversas cidades, a banda desembarca no Espírito Santo para celebrar os 25 anos de um dos projetos mais marcantes do rock nacional. A comemoração de 25 anos do emblemático show, passa por mais de 25 cidades, levando seus maiores sucessos.

Além de Dinho e seus parceiros de estrada, a turnê conta com a participação especial de Kiko Zambianchi – cuja canção Primeiros Erros, regravada no álbum, tornou-se um dos grandes hinos da banda.

E Vitória terá ainda um tempero especial: os shows completos das bandas Dead Fish e Ubando, nomes que reforçam a força e a diversidade da cena musical capixaba.

Ubando

A Ubando é uma das bandas mais representativas do pop rock capixaba, com trajetória consolidada e shows cheios de energia e identidade local. Fundada em 2017, o grupo é formado por Petrus Zambrotti (vocal), Nelson Faé (baixo), Gustavo Bride (bateria) e Paulo Vítor Cirino (guitarra). Conhecidos por suas performances vibrantes, eles combinam repertório autoral com releituras originais de clássicos, o que os tornou presença destacada em festivais, casas noturnas e show de grandes nomes da música nacional no Espírito Santo.

Dead Fish

O Dead Fish, por sua vez, é um dos grupos mais emblemáticos do hardcore e punk rock brasileiro, nascido em Vitória e hoje referência nacional e internacional. Com mais de três décadas de carreira, a banda liderada por Rodrigo Lima (vocal), ao lado de Ricardo Mastria (guitarra), Marco Melloni (bateria) e Igor Tsurumaki (baixo), construiu uma história marcada por letras de contestação social, atitude e autenticidade. Reconhecidos como um dos nomes mais influentes do gênero no país, o Dead Fish segue mantendo viva a força da cena capixaba e inspirando novas gerações.

Por trás do acústico

Em 2025, o Capital comemora os 25 anos da gravação do seu álbum mais conhecido, influente e aclamado, o Capital Inicial Acústico MTV. A banda havia se reunido um pouco antes, em 1998, cinco anos após a saída de Dinho Ouro Preto. A retomada da banda tinha pretensões bastante modestas – a ideia era fazer apenas alguns shows para celebrar a sua história e o legado do rock de Brasília.

No entanto, poucos meses após os primeiros shows, chega um convite da nascente Abril Music para gravar um disco de inéditas. O álbum, depois chamado de “Atrás dos Olhos”, foi gravado em Nashville com o produtor David Z, mesmo de Prince e Billy Idol, em agosto de 1998, e marca a retomada fonográfica e o ressurgimento do Capital Inicial.

Pouco depois, chega o segundo convite, também inesperado, para gravar o Acústico MTV. A banda se dá conta da visibilidade e dos desafios do projeto e passa quase dois meses ensaiando de manhã e à tarde no Teatro Mars. Para a produção musical, é convidado Marcelo Sussekind, um velho amigo e produtor de álbuns anteriores do Capital. Para acompanhá-los na gravação, do começo ao fim, é convidado outro grande amigo, o Kiko Zambianchi; e para uma participação especial, dessa vez uma amiga de escola do Dinho, a Zélia Duncan. Nesse time ainda são chamados mais dois músicos, o Denny Conceição na percussão, e o Aislan Gomes nos teclados.

Horas, dias e semanas se arrastam enquanto todos ensaiam ininterruptamente. Enquanto isso, algumas perguntas surgem: que canções incluir? Qual o critério a ser usado na seleção do repertório? Qual a sonoridade a ser buscada? Que cara dar ao projeto? Chega-se ao consenso de que o som deveria ser cru e simples, quase elementar. Algo que remetesse às origens da banda. Na escolha do repertório é feito algo similar, as músicas mais conhecidas e mais emblemáticas dos discos anteriores são escolhidas. Porém, toma-se também a decisão de incluir canções mais recentes e duas inéditas, “Natasha” e “Tudo Que Vai”. É feita ainda uma versão de “Primeiros Erros” do Kiko Zambianchi.

O registro dessa noite singular, literalmente única, pois tudo foi gravado em uma única noite, é bastante próximo do desejo de todos os envolvidos. O espírito e a essência da banda estavam presentes, mas com o pé no freio. Tudo muito calmo; como se estivessem tocando na sua sala ou em volta de uma fogueira a céu aberto.

Registro feito, gravação terminada, alívio generalizado e pronto, agora era só lançar. O começo desse processo foi como tudo que envolveu a banda desde a sua reunião – modestamente. Mas o que se seguiu não poderia ser mais diferente. O álbum se viu gradualmente abraçado por mais e mais gente. Aos poucos as vendas ficam cada vez maiores. Os shows começam a ficar cada vez mais lotados. A agenda já não cabe no calendário. Até que, no Rock in Rio de 2001, a performance do Capital e a reação do público lançam a banda a uma dimensão até então inédita. O disco, cujas vendas já iam bem, explodem. Os shows passam a ser em ginásios e estádios.

Um ano inteiro após seu lançamento, o Capital se vê entre os maiores nomes da música brasileira. Passa a ver a sonoridade do disco copiada. E não só no rock, em outros gêneros também, como na música sertaneja. A partir daí, o disco rapidamente alcança um milhão de discos vendidos. Ele é pirateado de norte a sul e mesmo assim as vendas não param. Recebe todos os prêmios que havia no país. A banda não consegue mais chegar aos seus próprios shows. O Capital passa a ser acompanhado por uma escolta para abrir o caminho. Há gritaria na porta dos hoteis. E as vendas continuam. Até hoje não se sabe qual é o número final das vendas. Em parte, porque nunca parou de vender. Até hoje algumas canções do disco estão entre as mais ouvidas do Capital nas plataformas de streaming.

O Capital Inicial quis aproveitar esse bom momento para lançar discos novos e escrever mais capítulos de sua história. Assim foi feito – eles lançaram um disco a cada dois anos até a pandemia. A banda quer continuar a olhar para o futuro, mas uma data como essa, e um disco como este, merece e vai ser celebrado. A banda vai fazer mais de 25 shows, com quase a mesma formação da gravação original. Vai também lançar um EP de músicas inéditas para acompanhar a turnê. Os shows terão produção musical de Marcelo Sussekind, cenografia do Zé Carratu, Studio Curva e MangoLab, e design de luzes de Césio Lima. Vai ser uma comemoração à altura de sua dimensão.

Ficha técnica: “Capital Inicial Acústico 25 anos”

  • Capital Inicial: Dinho Ouro Preto, Flávio Lemos, Fê Lemos e Yves Passarell
  • Músicos de apoio: Fabiano Carelli (Guitarrista) e Nei Medreiros (Tecladista)
  • Músicos Convidados: Kiko Zambianchi (Violão e Backing Vocal) e Denny Conceição (Percussão)
  • Produção musical: Marcelo Sussekind
  • Realização: Bonus Track

Serviço:

CAPITAL INICIAL ACÚSTICO 25 anos
Data
: 25 de outubro – sábado.
Horário: abertura dos portões: 18 horas
Local: Área Verde do Alvares Cabral
Classificação: 18 anos. Menores de 5 a 17 anos entram acompanhados dos responsáveis.
Vendas site: Eventim
Vendas Ponto de venda físico: Loja Origens de Camburi. — Av. Dante Michelini, 330 – Jardim da Penha
Informações: @Booaproducoes