A cineasta capixaba Karol Felicio tem motivos de sobra para comemorar. Seu documentário “Travessia” segue ganhando destaque dentro e fora do Brasil, e será exibido ainda este ano em festivais internacionais no México, Alemanha, Colômbia, Bolívia e Grécia.
A obra já foi selecionada para mais de 30 festivais e acumula cinco prêmios, incluindo Melhor Filme, Melhor Roteiro e Melhor Som. De forma sensível e profunda, o documentário retrata a relação das mulheres indígenas da Aldeia Piraquê-Açu, localizada em Aracruz, com o parto tradicional, trazendo à tona histórias marcadas pela força, ancestralidade e resistência.
“A ideia foi escutar essas mulheres e entender como elas vivem o momento do parto dentro de suas tradições. São histórias potentes, que precisam ser contadas”, afirma Karol Felicio.
Travessia já conquistou o prêmio de Melhor Filme, Melhor Roteiro e Melhor Som no Curta Taquary 2025 (PE), foi eleito o Melhor Documentário Brasileiro no Curta Capiranga (PA), recebeu o Prêmio Especial do Júri no festival Cineminhocão, além de uma Menção Honrosa de Melhor Som na 8ª edição do Festival Lugar de Mulher é no Cinema e o troféu de Melhor Filme no CineMarias 2025.
Com uma abordagem intimista, Travessia lança luz sobre o protagonismo feminino indígena e destaca a importância da escuta, do cuidado e da preservação cultural no contexto do nascimento. O documentário é uma realização do Governo do Estado do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com patrocínio da Imetame e da Companhia de Gás, e apoio da Ilha Mídias e Karol Felicio.
